top of page

Elemento   Água

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Rio Tejo/Tagus River (Cais das Colunas, Lisboa), Helena Simões da Costa © Fotografia 2015

 

 

“Se te pedirem, amor, se te pedirem

que contes a velha história

da nau que partiu

e se perdeu,

não contes, amor, não contes

que o mar és tu

e a nau sou eu.”


Fernando Namora

 

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Tágide ou Ninfa do Rio Tejo (Elemental da Água), Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (Fonte Monumental, Lisboa)

A Tágide ou Melusina é semelhante à Sereia, ainda que aquilo que a diferencia desta é o facto de ter duas barbatanas e não uma como as Sereias. Por outro lado, as Sereias estão associadas à água salgada e as Melusinas à água doce. A Melusina é uma figura do folclore europeu e simboliza o espírito feminino ligado às águas doces em rios e fontes sagradas.

 

“Agora as sereias possuem uma arma ainda mais fatal do que o seu canto, ou seja, o seu silêncio... Talvez fosse possível escapar do seu canto: mas do seu silêncio, por certo, jamais.”

 

Franz Kafka

Vencido está de amor

 

Vencido está de amor       Meu pensamento

O mais que pode ser        Vencida a vida,

Sujeita a vos servir e     Instituída,

Oferecendo tudo            A vosso intento.

 

Contente deste bem,        Louva o momento

Outra vez renovar          Tão bem perdida;

A causa que me guia        A tal ferida,

Ou hora em que se viu      Seu perdimento.

 

Mil vezes desejando        Está segura

Com essa pretensão         Nesta empresa,

Tão estranha, tão doce,    Honrosa e alta

 

Voltando só por vós        Outra ventura,

Jurando não seguir         Rara firmeza,

Sem ser no vosso amor      Achado em falta.

 

Luís Vaz de Camões

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Tágide ou Ninfa do Rio Tejo (Elemental da Água), Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (Fonte Monumental, Lisboa)

 

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Swans / Symbol of fidelity, Helena Simões da Costa © Fotografia 2015

 

"Estas paisagens de água e reflexões tornaram-se uma obsessão."

 

Claude Monet

Helena Simões da Costa © Fotografia 2015

Nenúfares / A Flor da Água, Helena Simões da Costa © Fotografia 2015

 

Helena Simões da Costa © Fotografia 2015

A Fonte e o Velho Poeta, Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (Jardim da Tapada das Necessidades, situado entre Alcântara e a Estrela, em Lisboa )

 

Elementais  da   Água

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Nereida / Nereide ou Ninfa da Água (Elemental da Água), Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (Fonte Monumental, em Lisboa)

 

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Hipocampo ou Cavalo-Marinho e Nereidas (Elementais da Água), Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (Fonte Monumental, em Lisboa)

 

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Nereidas e Tágide ou Ninfa do Rio Tejo (Elementais da Água), Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (Fonte Monumental, em Lisboa)

 

Helena Simões da Costa © Fotografia 2015

Tritão e Hipocampo ou Cavalo-Marinho (Elementais da Água), Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (Fonte Monumental, em Lisboa).

A imagem do Tritão a dominar o Hipocampo, que vem da mitologia grega, inspirou o escultor a representar um jovem português a dominar o Hipocampo simbolizando o domínio dos portugueses sobre os mares.

 

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Tágide ou Ninfa do Rio Tejo e Nereidas (Elementais da Água), Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (Fonte Monumental, em Lisboa)

 

E vós, Tágides minhas, pois criado

Tendes em mim um novo engenho ardente,

Se sempre em verso humilde celebrado

Foi de mim vosso rio alegremente,

Dai-me agora um som alto e sublimado,

Um estilo grandíloquo e corrente,

Porque de vossas águas, Febo ordene

Que não tenham inveja às de Hipocrene.

 

Dai-me uma fúria grande e sonorosa,

E não de agreste avena ou frauta ruda,

Mas de tuba canora e belicosa,

Que o peito acende e a cor ao gesto muda;

Dai-me igual canto aos feitos da famosa

Gente vossa, que a Marte tanto ajuda;

Que se espalhe e se cante no universo,

Se tão sublime preço cabe em verso.

 

Luís Vaz de Camões, in «Os Lusíadas», Canto I: "Invocação às Tágides".

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Swan/Cisne, Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (em Lisboa)

 

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

O Círculo das Sete, Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (em Lisboa)

 

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Rio Tejo, Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (Cais das Colunas em Lisboa)

 

Helena Simões da Costa © Fotografia 2015

A Reflexão é uma bóia de salvação, Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (em Lisboa)

 

Helena Simões Costa © Fotografia 2015

Barco em Cais das Colunas, Helena Simões da Costa © Fotografia 2015 (em Lisboa)

 

bottom of page