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 Anjos

Anjo, Helena Simões da Costa © 2017 Photography

O Anjo do Engenho e Artes que personifica o Génio, acompanhado por Zeus, o pai dos deuses na Grécia Antiga.

Helena Simões da Costa © Photography 2017 (Lisboa)

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Anjo : Angelus (do Latim) e Ángelos - ἄγγελος - (do grego), significa Mensageiro. Os relatos sobre a existência dos Anjos antecedem a tradição judaíco-cristã. Os Anjos são seres espirituais e celestiais, e são a ponte de comunicação entre o Céu e a Terra.

Um dos ramos da Teologia Cristã é a Angeologia ou o estudo dos Anjos. As doutrinas angelológicas ocidentais foram criadas por Santo Agostinho no s. IV d.C., «Agostinho definiu as funções destes seres celestes, que seriam responsáveis pela glorificação de Deus e pela transmissão da vontade divina. De acordo com a doutrina angelológica agostiniana, os anjos estariam voltados tanto para o mundo espiritual quanto para o mundo visível, no qual interviriam com certa frequência. Para Agostinho, os homens e os anjos tinham semelhanças notáveis, tendo ambos sido criados à imagem de Deus.» (1)

Na Grécia Antiga a palavra Daimon (do grego daímôn [δαίμων]) significa 'Espírito' ou 'Divindade', e refere-se a Anjos e Demónios. O Daimon é um espírito primordial intimimamente ligado à criação dos elementos da Natureza: cada elemento da natureza é representado por um Espírito ou Daimon. Um Daimon não é considerado um demónio tal como ele é compreendido pela tradição cristã (que alterou a compreensão do sentido original da palavra), mas um espírito que habita em cada coisa, situação e pessoa (é o espírito de cada um e de cada coisa), e funciona como um intermediário entre os deuses (gregos) e os humanos, podendo ser bom e/ou mau, de acordo com aquilo que ele gera e influencia. Cada situação, acontecimento e pessoa são influenciados por um Daimon que pode ser bom e/ou mau. A natureza de cada ser humano é boa e má dependendo da influência do Daimon ou espírito que o habita e influencia em determinada situação.  Desta forma, estes espíritos representam a natureza humana nos seus estados emocionais e sentimentais e, de um modo geral, representam os seus estados existenciais (anímicos e físicos). Não é apenas cada elemento natural (Ar, Fogo, Terra e Água) que possui um espírito próprio (Daimon), mas também cada ser humano, assim como cada local ou cidade, cujos Daimons são protectores e vigilantes. Um Daimon é compreendido como uma espécie de atmosfera que habita cada um e cada coisa ou situação, porque os deuses assim o decretaram. As situações e estados de espírito como a moralidade e a imoralidade, a paz, a felicidade, a alegria, o medo, o amor, a morte, a doença, a vitória, a honra, a desonra, o ciúme, o envelhecimento, o vício, a ira, a mentira, a gula, a injustiça, a justiça, a guerra, a inteligência, a arte, etc., são, cada um deles, representado por um Daimon. O Daimon é o génio/espírito que nos habita.

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Helena   Simões   da   Costa, 2019

 

(1) in «Angeologia»

 

Anjo (Génio) e Zeus, Helena Simões da Costa © 2017

O Anjo do Engenho e Artes que personifica o Génio, acompanhado por Zeus, o pai dos deuses na Grécia Antiga.

Helena Simões da Costa © Photography 2017 (Lisboa)

Anjo, O Génio, Helena Simões da Costa © 2017

O Anjo do Engenho e Artes que personifica o Génio, acompanhado por Zeus, o pai dos deuses na Grécia Antiga.

Helena Simões da Costa © Photography 2017 (Lisboa)

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